O Brasil recebeu ontem (15/04) um lote de 2,3 milhões de kits para intubação de paciente com COVID-19. Os medicamentos vieram da China e chegaram ao país pelo aeroporto de Guarulhos.
Os insumos adquiridos e importados por empresários serão doados para o Ministério da Saúde. Eles são compostos de sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides. Esses são medicamentos básicos para realizar a intubação.
A doação foi feita ao Sistema Único de Saúde (SUS) por um grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e TAG, além da Vale, que tomou iniciativa da ação há duas semanas.
Mais 1,1 milhão de kits chegarão ao Brasil até o final do mês. A quantidade de medicamentos doados podem atender a 500 leitos durante um mês e meio.
RISCO DE DESABASTECIMENTO
A enorme demanda mundial pelos medicamentos tem imposto aos países um risco de desabastecimento. Na última terça-feira (13/04), foi feito um alerta no Brasil ela Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) sobre o risco de desabastecimento de anestésicos e medicamentos do kit intubação. As entidades classificaram o cenário de “gravíssimo”.
A PALAVRA DO MINISTRO
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou que a doação reforça a assistência ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“A obrigação de adquirir esses medicamentos é de estados e municípios. Todavia, estamos em uma emergência pública internacional e nós temos que tomar as providências necessárias para assegurar o abastecimento em todo o país, principalmente em municípios menores que não têm condições de compra”, afirmou o ministro.
Os medicamentos serão enviados para todos os estados e também para o Distrito Federal. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, explicou sobre a distribuição: “Com base em experiências anteriores, a expectativa é de que em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribuídos para todos os estados”.
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