Milicianos presos em operação conjunta da Civil e MP em Nova Iguaçu

Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão. Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (18/08), três milicianos foram presos em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, durante uma operação realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público. Além disso, outros dois suspeitos foram detidos em flagrante.

No total, foram cumpridos oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra a milícia liderada por Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, e Gilson Ingrácio Júnior, também chamado de Juninho Varão. Os presos foram identificados como Caio da Silva Faria, apelidado de Caio Poldoski, Jhonny Alexandre de Souza Silva, conhecido como Jhon Jhon, e Lennon Bento Souza.

A milícia comandada por Tandera atua nos bairros de Cabuçu, Palhada, Valverde e Grão-Pará, e está envolvida em uma disputa territorial com o grupo liderado por Zinho pelo controle do Jardim Pernambuco. São acusados de envolvimento no tráfico de armas, dominação de território, extorsão, homicídios e monopólio na oferta de bens e serviços públicos.

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A operação de hoje é de extrema importância, uma vez que a disputa territorial entre as organizações criminosas rivais tem resultado em um aumento da violência, inclusive com mortes de pessoas inocentes“, explicou Fábio Corrêa, coordenador do Gaeco.

Os três presos desempenhavam papéis distintos na milícia. Caio era responsável pelo monitoramento das atividades de segurança na região da Baixada Fluminense e, segundo as investigações, tentava monopolizar a distribuição de água em partes do bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste. Jhon Jhon era um dos coordenadores do Grupo de Ações Táticas (GAT) da milícia e era conhecido por sua violência, tendo mandados de prisão por extorsão e homicídio. Lennon tinha o controle exclusivo do mercado de cigarros na região de Nova Iguaçu, além de cobrar taxas.

A disputa territorial em Nova Iguaçu resultou em quatro mortes, incluindo a do jovem Yan Gabriel, de 12 anos, que foi baleado na cabeça enquanto jogava bola no Campo Santa Lúcia.

A operação contou com a participação de agentes da 72ª DP, sob o comando do delegado Márcio Esteves, que conduziu as investigações quando estava na 56ª DP (Comendador Soares), do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público. Agentes das delegacias do Departamento Geral de Polícia Especializada da Baixada Fluminense (DGPB) e da Corregedoria da Polícia Militar também estiveram envolvidos na operação.

Essa organização criminosa começou como uma “franquia” da maior milícia do Rio de Janeiro, que teve origem em Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste, e expandiu sua atuação para diversas áreas da Baixada Fluminense.

Nova Iguaçu 24h

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