Arthur Lira corta palavra de Marcel van Hattem que acusa: “tirano”

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), se envolveu em embates com deputados da oposição na noite desta quinta-feira (21/12) no plenário da Casa. O episódio ocorreu durante a votação da regulamentação do mercado de carbono e rendeu a Lira a pecha de “tirano”. A Câmara aprovou o projeto do governo.

Os opositores do governo petista buscavam obstruir a votação sem sucesso e Lira buscava avançar com a pauta. O deputado Sargento Gonçalves (PL/RN) reclamou, dizendo que, apesar de ser deputado iniciante, notava que, naquele procedimento, “alguma coisa que está errado não está certo”.

Lira respondeu debochando e disse que Gonçalves estava certo, mas apenas sobre o fato de ser iniciante. “O senhor vai ter tempo de aprender”, retrucou Lira, completando o deboche.

O deputado Marcel van Hattem (NOVO/RS), que também participava dos esforços de obstrução, tomou as dores do colega.

O deputado do NOVO disse que, apesar de estar no primeiro mandato, Gonçalves “respeita melhor o regimento interno do que quem deveria conduzir a sessão fazendo com que ele fosse cumprido”.

Na sequência, Lira disse que Van Hattem deveria se ater ao tema em questão, já que estava inscrito para falar contra o projeto de regulamentação do mercado de carbono.

O deputado gaúcho seguiu com suas reclamações e Lira cortou seu microfone.

As brincadeiras no plenário vão acabar, deputado”, disse Lira, sem explicar exatamente o que isso significa, e acrescentou: “Vossa Excelência vai aprender a respeitar o regimento, deputado Marcel van Hattem”.

Antes que a deputada Júlia Zanatta (PL/SC), oradora escrita pafa falar em seguida, começasse a falar, ainda é possível ouvir Van Hattem reclamar, gritando, fora do microfone: “Covardia de um tirano nesta Casa”.

ASSISTA AO EMBATE DE LIRA E VAN HATTEM
CASSINOS APROVADOS

Além da regulamentação do mercado de carbono, os deputado também aprovaram na madrugada desta sexta-feira (22/12) a regulamentação das apostas e dos cassinos on-line.

A aprovação do projeto ocorreu contra a vontade da bancada evangélica, que se opôs principalmente à autorização para o funcionamento dos cassinos. Agora, falta apenas a sanção presidencial.

Essa é uma das esperanças do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ampliar a arrecadação do governo — o petista trabalha com o número mágico de 15 bilhões de reais por ano — e manter de pé a prometida e cada vez menos provável meta de déficit zero em 2024.

Nova Iguaçu 24h

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