O senador Renan Calheiros é daqueles indivíduos para os quais não há limites. A sua biografia comporta de tudo: traição à esposa, filha fora do casamento, muitos processos, amizade com Lula, métodos políticos ilimitados.
O tresloucado uso político do holocausto na CPI da COVID nesta terça-feira (25/05) é mais um episódio abjeto de sua trajetória pessoal, mas há outros tão ou mais terríveis. O episódio ofendeu os judeus e gerou a reação da Confederação Israelita do Brasil.
As acusações de corrupção a Renan Calheiros em sua longa carreira política demandariam um livro para serem expostas. O caso mais notório foi aquele que envolveu sua amante, a jornalista Mônica Veloso.
Renan foi acusado de receber propina da empreiteira Mendes Junior que pagaria à sua amante e mãe de uma filha fora do casamento a importância relativa à pensão da criança.
O episódio ficou conhecido como “Renangate”. Mas o desenrolar do seu relacionamento com Mônica Veloso revelou um comportamento que escandalizou o país e que pareceu demais até para alguém como Renan.
Após reconhecer a paternidade de sua filha com a jornalista – o que classificou como um “calvário” – o senador se negou a dar seu sobrenome à criança. O direito de ter o sobrenome paterno só foi obtido pela criança após uma batalha judicial travada pela mãe.