InícioLei e governoPF prende mais um coronel do Executivo por ordem de Moraes

PF prende mais um coronel do Executivo por ordem de Moraes

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Mais um oficial do Exército Brasileiro foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão do coronel Bernardo Romão Correa Neto ocorreu neste domingo (11/02) ao desembarcar em Brasília, retornando dos Estados Unidos.

A Polícia Federal (PF) o aguardava no aeroporto, onde realizou os procedimentos para cumprimento da prisão preventiva e de busca pessoal. Ele teve três passaportes (um deles diplomático) e um celular apreendidos.

Em seguida, o militar foi entregue à Polícia do Exército para ficar sob custódia da instituição no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília. A audiência de custódia ocorreu no final desta manhã, de acordo com o Supremo.

A Polícia Federal investiga Correa Neto por suposto envolvimento nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado democrático de direito.

TEMPUS VERITATIS

Na última quinta-feira (08/02), o coronel e outros três investigados na Operação Tempus Veritatis (“hora da verdade”, em tradução do latim) tiveram a prisão preventiva decretada. A prisão de Correa Neto não ocorreu na ocasião porque estava a trabalho nos EUA.

A PF havia comunicado ao comando do Exército para que o oficial se apresentasse no Brasil. Correa Neto atuou como instrutor de cavalaria durante três anos na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Além disso, é considerado um oficial bem-quisto pela tropa.

PEDIDO DE PRISÃO

O pedido de prisão, formulado pela PF, teve concordância da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação encontrou diálogos de Mauro Cid com Correa Neto, à época no Comando Militar do Sul, que indicam que o coronel intermediou o convite para uma reunião no dia 28 de novembro de 2022, em Brasília.

Na ocasião, ele “selecionou apenas oficiais formados no curso de forças especiais (kids pretos), providos, pois, de técnicas militares úteis para a consumação do golpe de Estado, e assistentes dos generais supostamente aliados”, segundo as apurações.

A PGR afirmou que “a investigação identificou que Correa Neto agia como homem de confiança de Mauro Cid, executando tarefas fora do Palácio da Alvorada que o então Ajudante de Ordens da Presidência da República não conseguiria desempenhar”.

A justificativa de sua prisão foi a possibilidade de interferência nas investigações e pelo fato de que ele estava em missão nos Estados Unidos prevista para durar até 2025.

Três outros alvos presos na operação de quinta-feira foram:

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro;
  • Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente;
  • Rafael Martins, tenente-coronel do Exército.

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