Um comentário da Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) tem causado revolta nas redes sociais. Em opinião manifestada na rede social X (ex-Twitter), Soraya fez uma falsa equivalência entre senhorinhas cristãs que oram com a Bíblia na mão e o grupo terrorista Hamas.
Na postagem, a parlamentar sugeriu que organizações criminosas como o Hamas começam com “senhorinhas fundamentalistas orando com a Bíblia nas mãos”.
A frase preconceituosa da parlamentar ocorre após uma publicação em que ela se posicionou contra os ataques do Hamas a Israel e que resultaram em uma nova guerra no Oriente Médio.
“Quando se ataca civis, especialmente crianças, mulheres e idosos, não há como abrir espaço para ouvir qualquer defesa de uma “possível legitimidade” nos ataques a Israel. Simplesmente não consigo dialogar. Hamas é uma organização terrorista que se esconde por detrás de uma reivindicação para disfarçar pretensa legitimidade”, disse Soraya.
Posteriormente, a congressista foi interpelada por um internauta que a chamou à razão em relação à classificação como “terrorismo” dos atos de 08 de janeiro:
“Enfim descobriu o que é terrorismo, que é muito diferente do nosso 8 de Janeiro. Espero que aprenda a lição!”, disse o internauta.
Foi então que a senadora respondeu com o comentário preconceituoso contra mulheres cristãs:
“Estás falando das senhorinhas fundamentalistas orando com a Bíblia nas mãos? Qualquer semelhança não é mera coincidência. É assim que tudo começa! Tente enganar outros, aqui você não tem futuro!”, respondeu a parlamentar.
REPERCUSSÃO
A declaração gerou reações não apenas entre internautas, mas também entre parlamentares. Para o deputado Nikolas Ferreira, “Ela está sugerindo que o povo cristão (evangélicos e católicos) seriam fanáticos, e que se assemelham a terroristas, pelo simples fato de estarem orando com a Bíblia na mão? Que ser desprezível”.
Um internauta reagiu indignado: “A senadora Soraya Thronicke cometeu o absurdo de equivaler os terroristas do Hamas com as senhorinhas com bíblia a mão presas pelo Moraes“.
A senadora Soraya Thronicke reproduziu, dessa forma, um preconceito de que ter uma vida religiosa atuante, praticante, confunde-se com ser “fundamentalista”.
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