A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público. O indiciamento diz respeito ao caso que apura a falsificação de certificado de vacina de COVID-19.
Este indiciamento significa, na prática, que o caso passa agora para as mãos do Ministério Público. Dessa forma, este órgão decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva o caso.
Além de Jair Bolsonaro, o indiciamento pelo caso dos certificados de vacina também inclui o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB/RJ).
Além disso, em relação a Mauro Cid, a Polícia Federal também aponta crime de uso indevido de documento falso.
ENTENDA O CASO
A Polícia Federal afirma que a emissão dos certificados de vacinação contra COVID-19 ocorreu através do usuário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no aplicativo ConecteSUS. Um dos documentos foi emitido um dia após a inserção de dados supostamente falsos no sistema.
Além disso, uma outra emissão de certificado ocorreu pela conta da filha caçula de Bolsonaro no aplicativo, no dia 27 de dezembro, em inglês. No dia seguinte, ela embarcou para os Estados Unidos, para onde o pai seguiu dois dias depois.
As informações constam no relatório da PF que serviram como base para a investigação sobre suspeita de fraude em dados de vacinação de Bolsonaro, da filha, e de assessores do ex-presidente.
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