A polêmica envolvendo declarações de um youtuber de alcunha Monark e do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) no “Flow Podcast” trouxe à tona um outro episódio de apologia a um regime genocida. Se dessa vez o youtuber e o deputado foram duramente criticados pelos absurdos que disseram, em junho do ano passado um episódio da mesma natureza passou em branco na grande mídia.
Em 26 de junho de 2021, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B) fez uma publicação com a imagem do ditador soviético Joseph Stalin, responsável pelo extermínio de, pelo menos, vinte milhões de pessoas. Na publicação, a deputada pretendia fazer graça relacionando o nome do genocida com uma música de festas juninas. Após algumas críticas de internautas, a deputada apagou a postagem.
Uma semana após a publicação da apologia a Stalin, o Partido Trabalhista Brasileiro ingressou com uma representação na Câmara dos Deputados contra a deputada, mas a matéria não avançou. O partido de Jandira Feghali, o PC do B, é defensor do socialismo stalinista e já manifestou publicamente apoio à ditadura da Coréia do Norte.
A ocasião exige que a representação contra a deputada vá adiante e que se some a esta uma contra o seu colega de Câmara, Kim Kataguiri. A corda não pode arrebentar apenas na mão de um youtuber sem mandato.
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Este é o editorial vespertino do Nova Iguaçu 24h desta terça-feira, 08 de fevereiro de 2022.