Informações da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista, revelou que o número de mortes por dengue na cidade de São Paulo em 2023 é o maior em oito anos. Entre os dias 1º de janeiro até 13 de julho, foram dez óbitos registrados.
Até hoje, o ano com um número de mortes maior, que foi 2015, foram registrados 25 mortes no mesmo período.
Em relação aos casos, foram 11.444 registrados entre janeiro e julho deste ano. O número é 3,7% maior comparado com o mesmo período no ano passado, e 62% maior comparado a 2021.
Considerando todo o estado de São Paulo, foram 245 mortes por dengue entre 1º de janeiro e 14 de julho. Presidente Prudente, Taquaritinga, São Paulo, Bauru, Ribeirão Preto e Lins foram os municípios com as maiores taxas de óbito.
O COVISA informou que a prefeitura paulistana acompanhou a tendência de alta nos casos de dengue e antecipou as ações de combate contra o mosquito Aedes aegypti para janeiro.
Em regra, essas ações são feitas a partir de março. Durante o primeiro semestre, o governo foca no combate ao vetor da doença. Já no inverno, a partir de junho, é feita a avaliação de densidade larval.
CASOS SE MULTIPLICAM NO PAÍS
Segundo o informe do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE Arboviroses), o país já registrou 1,38 milhão de casos prováveis de dengue e 635 mortes pela doença neste ano.
O número de casos no primeiro semestre de 2023 já é, portanto, maior que a metade dos casos de 2022, podendo chegar a um recorde desde a descoberta da doença.
GOVERNO LULA RECUSOU VACINA
Conforme mostramos em 03 de julho, o Governo Lula, através do Ministério da Saúde, informou que não tem pressa para adquirir a vacina contra a dengue produzida na China, pelo laboratório Takeda, e autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), desde março.