InícioFinançasSindicatos apontam autoritarismo do governo em negociações salariais com professores federais

Sindicatos apontam autoritarismo do governo em negociações salariais com professores federais

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos enviou um comunicado decisivo aos sindicatos dos professores federais, que estão em greve desde 15 de abril. A mensagem distribuída na terça-feira (21/05) diz respeito às negociações salariais com professores federais. Ela estabelece a proposta final do governo. Além disso, o Governo Lula exige a assinatura de um acordo até a próxima segunda-feira (27/05).

Proposta Final do Governo: Sem Margem para Contrapropostas

A proposta do governo, apresentada como final, não deixa espaço para novas negociações, de acordo com o e-mail enviado pelo ministério. “Não há margem para a recepção de novas contrapropostas”, afirmou a pasta, em uma tentativa de encerrar as negociações com os professores federais.

Reação do Andes ao Ultimato do Ministério

O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior) respondeu ao ultimato do ministério. A entidade acusa o governo de autoritarismo e de ameaçar o direito de greve dos docentes. Além disso, o sindicato destacou a interrupção unilateral das negociações por parte do Ministério da Gestão, reforçando a postura inflexível do governo.

Demanda dos Professores: Reajuste Salarial Imediato

Os professores federais exigem um reajuste salarial que comece a vigorar ainda este ano. A proposta do ministério, enviada no dia 15, prevê um aumento de 4,5% ao ano para 2025 e 2026. Contudo, os servidores pedem uma readequação de 7,06% em 2024, um aumento de 9% em janeiro de 2025 e de 5,16% para 2026.

Posição do Presidente do Andes: Aberto a Negociações Salariais

Gustavo Seferian, presidente do Andes, expressou a disposição do sindicato para negociações salariais. E espera a apresentação de uma nova contraproposta no dia 27 de maio. Mas criticou a “imensa intransigência” do governo federal nas negociações.

Impacto da Greve e Exigências dos Professores

A greve, iniciada em 15 de abril, envolve professores de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todo o país. Além do reajuste salarial, os docentes reivindicam investimentos nas instituições de ensino.

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