O blog de oposição ao Governo Bolsonaro, O Antagonista, confessa em matéria publicada hoje que “ministros do TSE estudam uma forma de impedir o registro da candidatura de Jair Bolsonaro em 2022. Apesar de não ter cassado a chapa presidencial no julgamento da semana passada, o tribunal ainda pode usar o inquérito administrativo aberto para apurar os ataques às urnas eletrônicas”.
Segundo o blog, “o presidente pode ser enquadrado em abuso de meios de comunicação, por ter usado a TV Brasil para transmitir sua live — permitindo a cassação ou rejeição de registro de candidatura”.
A cassação de Fernando Francischini serviu para o TSE consolidar precedente sobre a acusação genérica e imprecisa de “fake news”, que serve para fazer cassações políticas com aparência de legalidade.
Além das medidas tramadas pelos juízes como se fossem políticos de oposição, Alexandre de Moraes avalia aceitar o pedido da CPI da COVID para banir Bolsonaro das redes sociais, sob o pretexto de que o presidente dissemina fake news por meio de suas lives.
A desmonetização de órgãos alternativos de imprensa também faz parte do plano político de um órgão do Judiciário, pois deixa a população refém dos órgãos tradicionais de mídia, todos declaradamente contra Bolsonaro pelo fim das verbas estatais na imprensa.
O ministro Barroso confessou durante o julgamento recente no TSE que o tribunal está “procurando demarcar os contornos que vão pautar a democracia brasileira e as eleições do próximo ano”, o que não é papel do Judiciário.
Alexandre de Moraes foi além nas suas confissões: “Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado, e as pessoas que assim o fizeram irão para cadeia por atentar contra as eleições e contra a democracia no Brasil”, disse o ministro, deixando no ar o que seria “o que foi feito em 2018”, já que Bolsonaro foi absolvido de todas as acusações no TSE.