O jornal Extra, do Grupo Globo, informa nesta segunda-feira (20/03) que Lula da Silva estaria “cumprindo à risca uma nova dieta por conta de uma intolerância à lactose circunstancial”. A reportagem afirma em sua manchete que o petista teria cortado leite, açúcar e álcool de sua dieta.
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Porém, contraditoriamente, a mesma matéria afirma em seguida que o petista teria pedido que o cardápio de um almoço que ele terá com a cúpula da Marinha na próxima quinta-feira (23/03) inclua cachaça, pudim e sorvete, itens que contém leite, açúcar e álcool.
Lula da Silva estará em Itaguaí (RJ) onde visitará as instalações do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), para conhecer em que estágio de desenvolvimento está o projeto.
Na ocasião será servido um almoço, do qual também participará Rosângela da Silva, sua esposa. No cardápio, Lula exigiu que fosse servido como pratos principais carne e peixe. A mulher de Lula exigiu saladas. Apesar de a matéria alegar que ele não está comendo nada que contenha leite ou seus derivados, a reportagem afirma que Lula sugeriu pudim e sorvete para sobremesa.
E a contradição não para por aí. Embora afirme que Lula tenha cortado o álcool de seu dia a dia, a matéria afirma que ele indicou duas cachaças para abrir o apetite e brindar com os militares.
As bebidas pedidas por Lula são: Ypióca 160 anos, uma aguardente composta, resultado da mistura de cachaça envelhecida por seis anos em tonéis de carvalho e whisky de malte e a Pitú Vitoriosa, uma aguardente envelhecida por 5 anos em barris de carvalho francês e, em seguida, transferida para barris de carvalho americano para o aprimoramento do sabor e coloração. As garrafas de 700 ml em média podem custar até R$ 470.
Os hábitos etílicos de Lula já entraram para o folclore da política brasileira. O ex-presidente Jair Bolsonaro sempre se refere ao petista como “cachaceiro”, por exemplo. Em 2004, uma reportagem do jornal americano The New York Times revelou que Lula bebia demais. Na ocasião, Lula estava em seu primeiro mandato e cogitou expulsar o autor da reportagem, o jornalista Larry Rohter, do país. Diante do escândalo da expulsão de um jornalista, Lula foi demovido da ideia.
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