Nesta terça-feira (15/08), o Ibovespa registrou uma queda de 0,55% e encerrou aos 116.171 pontos. Com isso, o índice experimentou seu décimo primeiro pregão consecutivo de baixas, marcando a sequência mais longa desde fevereiro de 1984.
A cotação do dólar atingiu R$ 4,9971, espelhando a cautela presente entre os investidores. Isso se deveu à influência das flutuações nos preços da Petrobras e à preocupação em relação às perspectivas de inflação. Além disso, um atrito político entre o ministro Fernando Haddad e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também contribuiu para a incerteza. Há temores de que tais conflitos possam prejudicar o avanço das pautas fiscais na casa legislativa.
Após Haddad mencionar o excesso de poder da Câmara dos Deputados, Lira emitiu sua opinião, declarando que “manifestações enviesadas e descontextualizadas não auxiliam no processo de diálogo“.
No âmbito interno, a Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou aumento da gasolina e do diesel. Esse movimento aliviou a pressão sobre o Ibovespa, impulsionando as ações da estatal, embora tenha impactado negativamente a curva de juros, que encerrou com elevações em todas as suas extensões.
Os DIs para 2025 aumentaram em 4,5 pontos-base, atingindo 10,01%, assim como os DIs para 2027, que chegaram a 10,19%. As taxas dos contratos para 2029 e 2031 também subiram quatro pontos percentuais cada, atingindo 10,72% e 11,04%, respectivamente. Por outro lado, os ativos da estatal encerraram o dia praticamente estáveis.