O ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira (27/02) a volta dos impostos federais sobre os combustíveis, modificando a política adotada por Jair Bolsonaro, que zerou os tributos. Para evitar o desgaste político da decisão, Lula da Silva (PT), decidiu que os impostos devem voltar de forma gradual.
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O Governo Lula acredita que conseguirá retirar até R$ 28,9 bilhões em 2023 dos cidadãos através desses tributos. A data de retorno da cobrança e os percentuais das novas alíquotas ainda serão divulgados.
No final da tarde desta segunda, os burocratas de Lula devem voltar a se reunir para bater o martelo sobre a porcentagem das alíquotas que começarão a incidir em março.
Antes da isenção concedida por Jair Bolsonaro, as alíquotas de PIS/Confins representavam em torno de R$ 0,90 por litro de gasolina. O governo federal deve começar cobrando metade desse valor e subi-lo gradualmente para acabar, até o final do ano, com a política bolsonarista de desoneração.
Com o fim da isenção, a Petrobras será pressionada pela ala política do governo a mudar a sua política de preços, o que pode resultar em um populismo nos preços dos produtos como fez Dilma Rousseff com a energia elétrica, o que acabou gerando uma explosão nas tarifas tempos depois. Os governistas, porém, dizem que a ideia é desatrelar o valor da gasolina ao dólar e instituir um fundo garantidor do preço do combustível no Brasil.