O Governo Bolsonaro promoveu um enxugamento da máquina pública federal no Brasil sem precedentes desde a posse em 2019. A administração pública federal, composta pelos ministérios, agências reguladoras e órgãos como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), teve uma redução muito relevante no número de servidores.
A taxa de reposição de funcionários aposentados é a menor da série histórica. Atualmente, o governo conta com 208 mil servidores públicos estatutários. O número é consideravelmente menor quanto comparado, por exemplo, há 15 anos, quando o governo Lula mantinha 333,1 mil funcionários.
O início desse enxugamento começou no governo do ex-presidente Michel Temer, mas foi acelerado pelo presidente Jair Bolsonaro, que restringiu as contratações e congelou os vencimentos dos servidores.
Os salários e encargos do funcionalismo federal ativo e inativo em 2021 somam 335,4 bilhões de reais — cerca de 2 bilhões de reais a menos do que no primeiro ano da gestão Bolsonaro.