O Presidente da República Jair Bolsonaro convocou os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e auxiliares da área jurídica para uma reunião de emergência. A pauta do encontro é a decisão de Alexandre de Moraes que condenou o PL ao pagamento de uma multa de 22,9 milhões de reais por litigância de má-fé, após ação em que foram apontadas possíveis vulnerabilidades do sistema eleitoral..
Bolsonaro quer ouvir a avaliação dos militares, depois de consultar também auxiliares da área jurídica do governo, inclusive o advogado-geral da União, Bruno Bianco. O AGU defendeu o recurso ao plenário do TSE.
Ministros do Supremo e juristas entenderam a decisão de Moraes como “exagerada”. Valdemar da Costa Neto já se reuniu nesta quinta-feira (24/11) seguidas reuniões com assessores jurídicos para elaborar uma resposta à decisão do ministro.
No entorno de Bolsonaro já é ponto pacífico de que já não há saída jurídica para a crise e que a decisão de Moraes atropelou o direito de milhares de manifestantes de serem esclarecidos sobre as urnas, legitimando o apelo à aplicação do artigo 142. Mas, também é consenso, de que o alto oficialato das Forças Armadas não acataria ordens para medidas de força.