O Presidente da República Jair Bolsonaro vai anunciar hoje um pacote medidas que investirão pelo menos 150 bilhões de reais na economia, sobretudo para benefício dos mais pobres.
Uma das principais medidas é o aumento da margem de endividamento de idosos e beneficiários de programas sociais. Com a medida, os aposentados e pensionistas poderão comprometer até 40% de sua renda (hoje o percentual é 35%) com empréstimos novos. É a segunda vez que Bolsonaro busca aliviar a situação dessas categorias. Além disso, ainda haverá uma linha de crédito a juros subsidiados aos beneficiários do Auxílio Brasil.
Essas duas medidas, o governo federal espera injetarão 77 bilhões de reais na economia brasileira e beneficiará 50 milhões de brasileiros.
O governo também antecipará o 13º salário de 30,5 milhões de aposentados. De acordo com o governo, o objetivo é mitigar os impactos da pandemia de COVID-19 e do lockdown dos governadores ao longo dos dois últimos anos, liberando 56,7 bilhões de reais.
A primeira parcela do 13º será paga entre 25 de abril e 6 de maio. Já a segunda parcela será paga entre 25 de maio e 7 de junho. Habitualmente, o 13º é pago entre agosto e novembro.
O Governo Bolsonaro vai instituir ainda o Programa de Simplificação de Microcrédito, socorrendo 4,5 milhões de microempresários. O programa será colocado em ação pela Caixa e busca socorrer o ambulante e o trabalhador informal, duas categorias que Jair Bolsonaro sempre aborda com preocupação.
Outra medida será o chamado “Saque Extraordinário” do FGTS, que permitirá que trabalhadores com carteira assinada a sacarem até 1 mil reais de suas contas a partir de abril. A medida terá vigência até 15 de dezembro deste ano. De acordo com o governo, a medida tem por objetivo permitir que os trabalhadores quitem suas dívidas e reduzam seus endividamentos, adquiridos, sobretudo, nos governos petistas e se arrastam há anos.