O jornal Extra informa que o deputado Anderson Moraes (PSL) denunciou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a presença de fortes indícios de irregularidades em contratos entre a UERJ e a empresa Magna Vigilância, que presta serviços à universidade.
Segundo o jornal, trata-se da empresa que teria como sócio oculto o Pastor Everaldo, presidente licenciado do PSC. A empresa foi denunciada pelo Ministério Público Federal na operação “Tris in Idem”.
O deputado Anderson Moraes alega que a UERJ favoreceu a Magna Vigilância com contratos longos, aditivos e pagamentos, dispensando a licitação eletrônica e autorizando prazos, prorrogações e acréscimos desproporcionais.
As duas contratações, feitas em 2016, só terminam em 2023, e somadas chegam a 330 milhões de reais do orçamento bilionário da UERJ. A universidade tem um orçamento superior ao do município de São Gonçalo, que tem quase um milhão de habitantes.
A denúncia de Anderson Moraes chama atenção para um possível superfaturamento na quantidade de vigilantes, para pagamentos sem que se possa comprovar a realização do serviço e o favorecimento da empresa em relação à concorrência.
O deputado solicita a redução imediata de 25% do contrato, a auditoria nos processos de contratação e nos pagamentos à empresa Magna Vigilância.