A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou nesta quinta-feira (29/02) o corpo do ator da Record TV desaparecido desde o início de fevereiro. Os restos mortais de Edson Caldas Barboza, de 29 anos, estavam no município de Seropédica (RJ), na Baixada Fluminense.

Além disso, a Delegacia de Homicídios da região prendeu dois suspeitos. A polícia os identificou como Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima. a acusação que recai sobre eles é de latrocínio, o roubo seguido de morte. Um dos criminosos presos confessou o envolvimento no crime.

Os investigadores chamaram família do artista para a realização de um exame de DNA. O corpo estava em avançado de decomposição do corpo, impossibilitando o reconhecimento facial.

De acordo com as investigações, os criminosos atraíram Edson Caldas em um site de relacionamento, quando marcou um encontro sexual. No local, o rapaz sofreu um assalto. Os criminosos mandaram que ele fizesse transferências bancárias. Em seguida, amarraram a vítima e o colocaram em seu próprio carro, levando-o a um matagal próximo ao Rio Guandu, também na Baixada. Neste local, ele foi morto.

Os suspeitos fugiram no automóvel da própria vítima, encontrado pelos agentes com sangue e marcas de tiro. A polícia apreendeu a arma do crime e segue a análise das identidades de mulheres que possam ter envolvimento com o golpe. Conhecido por seu papel na novela Gênesis, a última notícia dele foi na noite do dia 2 de fevereiro, entrando em seu automóvel.

ÚLTIMO CONTATO COM EDSON

No boletim de ocorrência, a família de Edson Caldas registrou que “no dia 2 de fevereiro, por volta de 11h30, Edson saiu de casa para trabalhar mas não retornou”. O último contato, de acordo com a esposa contou à polícia se deu às 22h30 do dia 2, através de uma mensagem por aplicativo. “Edson afirmou que faria uma última entrega e que voltaria para casa”, diz o B.O.

Ainda no boletim, consta que o ator, que trabalhava há dois meses como entregador, tinha uma última encomenda para um endereço no Engenho Novo. Em nota, a Polícia Civil informou na ocasião que diligências estariam em andamento e o caso fora para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

“O caso foi registrado na 5ª DP (Mem de Sá) e encaminhado à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que prosseguirá com as investigações”, disse a polícia na ocasião.

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