O Ibovespa ampliou o recorde negativo e chegou 13 pregões de queda. Nunca houve uma série tão longa de quedas desde 1968.
O índice referencial do mercado acionário brasileiro fechou a 114.982,3 pontos, queda de 0,53%. Pela manhã, atingiu 116.610,49 pontos e recuou para 114.859,21 no pior momento. O volume financeiro somou 27,3 bilhões de reais na quinta-feira, véspera de opções sobre ações na B3.
Em agosto, a queda já atinge 5,7%. A saída de estrangeiros persiste, com vendas superando compras em quase 7,4 bilhões de reais até o dia 14.
A piora na bolsa brasileira acompanha o enfraquecimento de Wall Street. Diante disso, os agentes financeiros receosos sobre o risco de o Federal Reserve manter taxas de juros elevadas por mais tempo. O S&P 500 fechou em queda de 0,77% em Nova York.
Yields do Treasury de 10 anos chegaram a 4,328%, antes de cair para 4,292%. Movimento acima de 4,338% registrado em outubro levaria rendimentos ao nível mais alto desde novembro de 2007. Rendimentos reais também aumentaram.
Além disso, há frustração dos investidores quanto ao novo marco fiscal. Já foi aprovada por deputados, a matéria sofreu alterações no Senado e voltará à Câmara para decisão final.
O relator na Câmara, Cláudio Cajado, diz que data para votação dependerá de reunião na residência de Arthur Lira. O encontro contará com líderes partidários e representantes do governo federal na próxima segunda-feira.
_____
Em seguida, também leia:
- UE obriga que eletrônicos tenham baterias removíveis
- Pornografia de vingança: homem condenado a pagar R$ 5 bi de indenização
- Silverado 2024 terá a maior caçamba da categoria