O estoque de insulina está chegando a níveis críticos no Brasil. O Tribunal de Contas da União alertou em março o Ministério da Saúde do Governo Lula sobre a possibilidade de faltar o insumo, o que acabou se concretizando. A situação está deixando os Estados sem insulina para atender os pacientes diabéticos.
A situação é grave nos estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Acre e Goiás. Na cidade de Anápolis (GO), os pacientes não encontram insulina desde fevereiro.
Nos Estados de São Paulo e Rondônia, a insulina de ação rápida suficiente tem estoque para apenas para 45 e 60 dias, respectivamente.
A situação tende a se agravar porque nenhum fornecedor do produto quer vender para o Governo Federal. Nos dois últimos pregões abertos pelo Ministério da Saúde, a pasta não recebeu ofertas de empresas registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O próprio ministério admitiu em abril que o estoque de insulina rápida acabaria a partir de maio.
O governo decidiu então abrir uma compra emergencial. Mas a solução foi de adquirir o produto de um laboratório sem registro na ANVISA. O acordo prevê aquisição de 1,3 milhão de tubetes de insulina da chinesa Globalx Technology Limited.
A Sociedade Brasileira de Diabetes questiona a compra e contesta a qualidade da insulina adquirida.
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