Presidente do STF afirma repugnar lição de Jesus Cristo

Foto: EBC.

O presidente do STF, Luiz Fux, disse ontem no plenário virtual do tribunal repugnar uma lição de Jesus Cristo invocada por um advogado em sua sustentação oral. O advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha citou, no final de sua sustentação oral, um versículo do Evangelho segundo São Lucas (Lc 23, 34): “Então ele ergueu seus olhos para o céu e disse: ‘Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem'”.

A citação do Evangelho deixou o ministro Luiz Fux irado. O presidente do Supremo repreendeu o advogado, tomando a citação da lição de Cristo como grande ofensa: “Nossa missão de juízes constitucionais, além de guardar a Constituição, é de lutar pela vida e pela esperança, e foi com essa prontidão que a Corte se revelou, na medida em que estamos vigilantes na defesa da humanidade”. E completou: “de sorte que eu repugno esta invocação graciosa da lição de Jesus”.

A reação desproporcional do presidente do tribunal causou estranheza até mesmo naqueles que são críticos do comportamento da atual formação do tribunal. A reação de Fux não foi de recusa da citação como argumento. Ele disse claramente que repugnava, ou seja, que aquilo causou-lhe repulsa, conforme a definição de repugnar que consta nos dicionários.

Essa não é a primeira polêmica envolvendo Luiz Fux. Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, Luiz Fux “admitiu em entrevista ter como padrinhos Delfim Netto, João Pedro Stédile e Antonio Palocci, além de ter mantido encontro prévio com José Dirceu à época do mensalão, não esqueceu de ser grato, de forma bem pouco usual, a um outro entusiasta de sua candidatura ao Supremo: o então governador Sérgio Cabral“.

Ainda segundo Reinaldo Azevedo, “indicado por Dilma, Fux foi à casa de Cabral para agradecer o apoio. E, diante de testemunhas, fez um gesto que ele mesmo disse que seria inédito: ajoelhou-se, diante de todos, e beijou os pés de Adriana. Tem seu lado criativo, convenham. Já se conhecia o beija-mão. O beija-pé, se não é símbolo máximo da sujeição, deve ser puro ato de picardia“.

Mas a maior controvérsia envolvendo Fux foi a indicação de sua filha para o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A polêmica foi grande na época da indicação e a grande imprensa noticiou que Fux teria usado seu prestígio para garantir que Marianna, sua filha, fosse a escolhida na lista sêxtupla para a vaga do quinto constitucional. Reportagem da Revista Piauí contou em detalhes a controvérsia e pode ser conferida clicando aqui.

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