A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre a troca de tiros que resultou no assassinato do militante petista e guarda municipal Marcelo Arruda (foto), em Foz do Iguaçu (PR), no último fim de semana e deixou ferido o agente penal Jorge Guaranho.
A polícia descartou qualquer motivação política na morte do militante petista. De acordo com a delegada Camila Cecconello, o agente penal se sentiu ofendido e humilhado com a escalada da discussão que teve com o guarda municipal. Imagens de uma câmera de segurança externa mostram que, no início da briga, Marcelo Arruda arremessou pedras em direção ao carro de Guaranho.
Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e causar perigo comum, disse a delegada, em entrevista coletiva nesta sexta (15/07).
O agente penal, que foi baleado no episódio, está internado estado grave e sedado. Ele teve prisão preventiva decretada na segunda (11/07). A Polícia Civil afirmou que um inquérito também foi aberto para apurar as agressões que Jorge Guaranho sofreu após atirar contra Marcelo Arruda. Três pessoas são investigadas no caso.
GRANDE IMPRENSA MASSIFICOU FAKE NEWS SOBRE MOTIVAÇÃO POLÍTICA SEM PROVAS
O episódio foi explorado pela grande imprensa e pela oposição ao Presidente Jair Bolsonaro como sendo de motivação política durante toda a semana, antes da conclusão do inquérito. Porém, mesmo com a hipótese da motivação política descartada pela polícia e anunciada na manchete, o site do jornal O Globo seguiu qualificando o autor do crime como “apoiador de Bolsonaro”.