EDITORIAL
No dia em que relembramos pela 521ª. vez a chegada dos portugueses ao Brasil e o início da tentativa de se construir uma civilização nessas terras, o Brasil deu um salto para trás no seu processo civilizatório.
O tribunal que deveria reunir os maiores e mais ilibados nomes da magistratura nacional, mas hoje é formado por gente medíocre e desqualificada, empurrou ainda mais a nação para uma realidade de insegurança e mau exemplo.
A Nova República – inaugurada com o fim do regime civil-militar e o advento da Constituição de 1988 – fracassou de forma retumbante. Somos hoje uma sociedade decadente, violenta e perdida.
Não há esperanças em um país no qual figuras como Barroso, Gilmar, Toffoli, Carmen, Lewandowski, Rosa Weber e os demais ministros que hoje compõem a suprema corte sejam aqueles que dão a palavra final e, na prática, presidam a República.
Algo precisa mudar, mas só a massa organizada poderá nos indicar para onde ir. Só o povo tem legitimidade neste momento.
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