O Pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse nesta quarta (05/10) que a divulgação de um vídeo de uma visita do presidente a uma loja maçônica, de 2017, “não muda nada” em relação ao apoio dos evangélicos e à intenção de voto nele.
Malafaia, que é um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro no meio evangélico, disse que, após a divulgação do vídeo por petistas nesta terça-feira (04/10), ele perguntou diretamente a Bolsonaro se ele era maçom, que garantiu que não tem nem nunca teve qualquer vínculo com a Maçonaria.
O pastor também explicou que, mesmo que Bolsonaro fosse um maçom, isso não mudaria o voto dos evangélicos.
“O evangélico não deixa de votar porque um cara que não é evangélico é maçom. Agora, se a gente descobrir que um candidato que se diz evangélico é maçom, ele está ferrado”, explicou Malafaia, destacando que a incompatibilidade seria apenas se Bolsonaro fosse protestante.
O pastor ainda fez uma comparação do pertencimento à Maçonaria ao vício em cigarros. “Se um candidato fuma, o problema é dele, se não for evangélico. Mas, se a gente descobrir alguém que se diz evangélico e é um fumante inveterado, ele está ferrado. Nós temos a ideia de que nós não podemos participar de Maçonaria, mas isso não vale para outros”.
Jair Bolsonaro é católico e não é maçom, pois a Igreja também veda a participação de católicos na Maçonaria. Todavia, tanto católicos quanto evangélicos não rejeitam a organização maçônica por relaciona-la a rituais satânicos conforme foi divulgado por apoiadores de Lula. Conforme explicamos, a Maçonaria é uma associação laica, sem caráter religioso, que tem como uma de suas atividades a filantropia.