O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), organização liderada por Guilherme Boulos (PSOL/SP; foto), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, publicou uma imagem de Jesus Cristo crucificado na qual chama o Salvador dos homens de bandido. A publicação da postagem ocorreu nesta sexta-feira (29/02), quando se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor.
Na imagem do Cristo crucificado (imagem abaixo), o MTST colocou a inscrição “bandido bom é bandido morto”. A barbaridade provocou uma onda de reações na classe politica. Deputados condenaram veementemente a atribuição ao nome Jesus a condição de bandido.
REPERCUSSÃO
O deputado Coronel Telhada (PP/SP) foi um dos que reagiram à postagem do MTST, destacando a falta de respeito e sensibilidade ao fazer uma comparação tão desrespeitosa. Telhada afirmou que é inadmissível que o movimento faça essa associação, demonstrando total falta de consideração pelos valores religiosos e pela figura de Jesus.
O deputado Sargento Gonçalves (PL/RN) também criticou a postagem, ressaltando o desrespeito à fé cristã e à figura central do cristianismo. Para ele, comparar Jesus Cristo a um “bandido” é um desrespeito sem precedentes à religião e aos sentimentos de milhões de fiéis.
Além deles, o deputado Rodolfo Nogueira (PL/MS) também se protestou, repudiando a associação desrespeitosa feita pelo MTST. De acordo com Nogueira, a comparação é totalmente inaceitável e desrespeitosa, já que Jesus é símbolo de amor, perdão e redenção para milhões de pessoas.
Ademais, o deputado Rodrigo Valadares (União/SE) também repudiou a associação feita pelo MTST e defendeu o respeito às crenças religiosas. Ele qualificou a publicação como profundamente desrespeitosa e repugnante, afirmando que comparar Jesus Cristo a um “bandido” é uma afronta à fé cristã.
O deputado Sargento Portugal (Podemos/RJ) também criticou a postagem do MTST, ressaltando a importância de não ofender as crenças religiosas. Além disso, disse que a associação é absolutamente inaceitável e desrespeitosa, destacando a necessidade de valorizar o respeito e a tolerância religiosa.
A deputada Silvia Waiãpi (PL/AP) apontou que a ofensa é uma forma de intolerância religiosa e vilipendia um símbolo sagrado para um povo. Além disso, ela comparou o MTST com o Hamas, que matou israelenses em um dia considerado sagrado por aquele povo.