
Pesquisa realizada por cientistas da Universidade Johns Hopkins constatou que as medidas de lockdown tiveram nenhum ou baixo impacto sobre a redução de mortes causadas pela COVID-19. Os autores do estudo acreditam que as restrições tenham diminuído a mortalidade em somente 0,2%.
O estudo indica que não há evidências de que o lockdown tenha sido decisivo na redução de mortes. Segundo o trabalho, os grandes impactos da medida foram sentidos no campo econômico e social: “Não encontramos evidências de que lockdowns, fechamento de escolas, fechamento de fronteiras e limitação de encontros tenham um efeito notório na mortalidade da COVID-19”, diz o estudo.
“[O lockdown] contribuiu para reduzir a atividade econômica, aumentar o desemprego, diminuir a escolaridade, causar perturbação política, contribuir para a violência doméstica e minar a democracia liberal”, acrescenta.
A conclusão desta pesquisa da Universidade Johns Hopkins é que os governos devem evitar medidas restritivas como o lockdown em benefício da estabilidade política e econômica dos países. Esse resultado contradiz uma série de outros que defendiam o “fique em casa” em massa como a saída contra a COVID-19.
O Imperial College London, que errou em outras métricas, por exemplo, previu que o lockdown poderia reduzir as taxas de mortalidade em até 98%, número contestado por este estudo da Universidade Johns Hopkins.