Imagens do transatlântico Titanic foram digitalizadas para permitir que cientistas possam estudar melhor o que aconteceu com a embarcação. Os restos da embarcação se encontram em alto estado de degradação.
As imagens digitalizadas permitem a visualização do Titanic de forma inteira, algo que não era possível anteriormente. O navio, descoberto em 1985 a 650 quilômetros da costa do Canadá, está no fundo do Oceano Atlântico, submerso a quatro quilômetros da superfície. O naufrágio, ocorrido em abril de 1912, provocou a morte a mais de 1500 pessoas.
A réplica 3D consegue mostrar pormenores como o número de série de uma das hélices da embarcação. Enquanto a proa cheia de estalactites de ferrugem mantém ainda o formato, o convés acima possui um grande buraco que permite observar o espaço onde ficava a grande escadaria.
A popa, que colapsou no naufrágio, está cheia de peças de metal soltas. Já o campo de destroços ao redor do Titanic tem diversos itens, como ornamentos de metal, estátuas, garrafas de champanhe fechadas e diversos sapatos.
A reconstrução digital foi feita no verão de 2022 e contou com mais de 700 mil fotografias e 200 horas de trabalho realizado por dois submarinos controlados remotamente. O projeto foi comandado pela empresa de mapeamento marítimo Magellan em parceria com a produtora de documentários Atlantic Productions.