Obs. Notícia atualizada abaixo.
As Forças Armadas irão fiscalizar por amostragem, em tempo real, a totalização de votos feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 2 de outubro. A informação é da Folha de S. Paulo.
A proposta das Forças Armadas consiste em espalhar militares em seções eleitorais do país para que eles enviem fotos do QR Code dos boletins de urnas para o Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, em Brasília. Lá, os militares farão um trabalho paralelo de contagem de votos.
Os militares informam que, a princípio, a ideia é que a amostragem seja de 385 boletins de urna. Segundo os técnicos, essa amostragem deve garantir 95% de confiabilidade. O resultado de cada urna será conferido com os dados enviados pelos Tribunais Regionais Eleitorais para o Tribunal Superior Eleitoral.
Em reunião com os militares no dia 31 de agosto, o Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, fechou um acordo para liberar os arquivos brutos das totalizações de votos para entidades fiscalizadoras.
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ATUALIZAÇÃO (às 11:10h)
O Tribunal Superior Eleitoral desmentiu a informação da “apuração paralela” dada pela Folha de S. Paulo.
Disse o TSE após a divulgação da informação pelo jornal paulistano:
“O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs (boletins de urna), ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral”, informou a Corte eleitoral em nota.
“Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas.”