Faltando menos de duas semanas para o segundo turno das eleições presidenciais no Peru, um ato terrorista promovido por grupo guerrilheiro de esquerda matou 18 pessoas no domingo (23/05) em uma cidade do interior peruano.
Disputam a presidência o sindicalista radical de extrema-esquerda Pedro Castillo e a ex-deputada Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori.
O atual presidente peruano, Francisco Sagasti, condenou o atentado e ordenou o deslocamento de forças extras do Exército para a cidade atacada.
As Forças Armadas informaram que o atentado foi executado pelo Sendero Luminoso, guerrilha de esquerda desarticulada nos anos 1990, mas que ainda mantém células ativas no país.
O candidato radical de esquerda Castillo tem assessores ligados ao Movadef, considerado o braço político do Sendero Luminoso. Alguns, inclusive, já foram presos por estarem relacionados com ações terroristas.
O atentado ocorrido num bar em San Miguel del Ene, na região do Vraem (vale dos rios Apurímac, Ene e Mantaro) matou 18 pessoas, incluindo mulheres e crianças.