A direita conservadora venceu a eleição para o conselho que discutirá a nova Constituição do Chile. Com quase 100% das mesas apuradas, o Partido Republicano, favorável à manutenção da atual Constituição do país, conseguiu o maior número de representantes: 22 dos 50 conselheiros.
Em segundo lugar, veio o grupo esquerdista Unidad para Chile, com 17 vagas. O grupo é formado pela maioria dos partidos que compõem a coalizão que apoia o atual presidente, o comunista Gabriel Boric. Um outro grupo, denominado Chile Seguro, de centro-direita, ficou na terceira posição, com 11 vagas.
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Com isso, a direita e a centro-direita têm maioria absoluta e reúnem mais de 30 cadeiras necessárias para aprovar as novas normas constitucionais sem a necessidade de concordar com a esquerda, e, dessa forma, poderão definir os rumos da nova Carta Magna proposta. Isso protegerá o país do seu presidente radical e dos que o apoiam.
Derrota, o presidente Boric pediu ao Partido Republicano “que aja com sabedoria e temperança”.
“O processo anterior falhou porque não soubemos ouvir os que pensavam diferente. Quero convidar agora o Partido Republicano a não cometer o mesmo erro que cometemos”, disse o presidente, em pronunciamento em rede nacional.