EDITORIAL
A CPI da COVID é uma iniciativa do establishment (mais uma!) para fazer Bolsonaro sangrar e derrubá-lo. E a leitura do cenário político e o objeto da CPI nos revela que ela é uma história que já começa pela conclusão. O relatório da CPI pode ser escrito por qualquer um que compreenda o que está acontecendo e, em resumo, diz o seguinte: Bolsonaro é culpado.
O trabalho da CPI será escrever a introdução e os capítulos dessa obra de forma casuística para que o enredo combine com o desfecho pré-fixado. Em resumo, uma fraude. Mas o trabalho dos empregados do establishment que atuarão nessa farsa será duro, porque além de construir esse enredo fraudulento, terão que derrubar o apoio que Bolsonaro tem na sociedade.
Pesquisas encomendadas para dar o resultado desejado para quem contrata não mudam a realidade. Bolsonaro não é Collor, nem Dilma. É popular e tem uma militância aguerrida. E o Presidente sabe disso e já acendeu a chama com a declaração dada na manhã desta sexta-feira (09/04) em que reage contra o consórcio de oposição que reúne partidos políticos, imprensa e o Poder Judiciário.
Perderá o Brasil com mais alguns meses de crises sucessivas que impedem o país de ir adiante. Os quinze milhões de desempregados, os brasileiros que empobrecem cada vez mais, as empresas que fecham, os que passam fome, os que entram em depressão, os que perdem a cabeça, todos esses são vítimas dos que impedem um presidente legítimo de governar por conta de divergências ideológicas e, sobretudo, por terem perdido as vantagens que possuíam junto ao Estado brasileiro.
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Este é o nosso editorial vespertino desta sexta-feira, 09 de abril de 2021.