Em um gesto protocolar após a demissão do ex-ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, os comandantes do Exército, Edson Pujol, da Marinha, Ilques Barbosa e da Aeronáutica, Antônio Carlos Bermudez colocaram seus cargos à disposição do novo ministro, General Braga Netto.
A saída de Edson Pujol é dada como certa em função da má relação com seu superior hierárquico, Jair Bolsonaro. O gesto dos comandantes está sendo explorado pela imprensa e pela oposição como uma rejeição ao presidente da República, o que não é verdade.
A exploração da notícia das demissões como se fosse uma debandada do governo foi a tônica ao longo da segunda-feira (29/03). No final do dia, porém, ficou claro que as mudanças foram capitaneadas pelo próprio Bolsonaro.