Claudio Castro, vice-governador e governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, toma hoje posse para tornar-se o 64º. governador fluminense.
Castro teve uma ascensão meteórica na política. De vereador tornou-se vice-governador e governador do segundo principal estado brasileiro no espaço de cinco anos.
Ligado à Renovação Carismática Católica, Castro é cantor, católico engajado e com bom diálogo com evangélicos, o que o torna malvisto pela imprensa por não adotar a linha da Teologia da Libertação, distorção marxista da vocação eclesial. É o governador mais jovem do Estado do Rio desde a redemocratização contando apenas 42 anos.
Castro é visto como alguém habilidoso politicamente, respeitador das instituições e com capacidade de diálogo e composição. No complexo xadrez político fluminense, seus resultados são positivos, pois conseguiu pacificar as diversas lideranças em uma das principais crises institucionais da história do nosso estado.
Foi citado em uma delação premiada com a acusação de que teria recebido 100 mil reais de propina, mas nada se comprovou contra ele. Castro nega a acusação e processa o delator.
PARCERIA COM BOLSONARO
Castro parece compreender o espírito do eleitorado que elegeu Wilson Witzel. Ao contrário de seu antecessor que virou as costas pro bolsonarismo que o elegeu, Claudio Castro tem boa relação com o Presidente da República e com o senador Flavio Bolsonaro.
A privatização da CEDAE é uma vitória dessa parceria e Castro pode terminar seu mandato com avanços para o Estado do Rio se souber manejar bem a relação com Bolsonaro e os projetos que aguardam vez nas gavetas do governo estadual.