O candidato do PDT, Ciro Gomes, ingressou nesta segunda-feira (22/08) com uma nova ação no TSE para tentar barrar a candidatura de Jair Bolsonaro. Estagnado nas pesquisas eleitorais e sem perspectiva de melhora nos seus índices de intenção de voto, Ciro Gomes decidiu adotar a tática da ofensiva judicial para tirar Bolsonaro da disputa e polarizar com seu ex-chefe, Lula da Silva (PT), de cujo governo participou como ministro. Na última quinta (18/08), Ciro já havia entrado com outra ação com o mesmo pedido.
Na ação distribuída hoje, Ciro alega ilegalidade na atitude do Presidente da República de ter pedido votos para ele e mais 17 aliados políticos durante uma live de quinta-feira passada (18/08). Na ação, Ciro alega que Bolsonaro utilizou o aparato do Palácio do Planalto, onde ocorre teria ocorrido a live, para promover sua candidatura e de seus aliados.
“O abuso de poder pela modalidade do excesso se configura todas as vezes em que há uma afronta ao elemento normativo, de forma direta ou indireta, em razão de que o sujeito extrapolou suas prerrogativas, indo além do que lhe era permitido legalmente”, alegou o pedetista.
“Não se faz necessário empreender esforços desmedidos para vislumbrar que o senhor Jair Messias Bolsonaro desvirtuou a realização do ato de governo para realizar propaganda política para terceiros”, completou.