Embora não tenha sido citado o nome do Presidente da República Jair Bolsonaro, o ato de leitura da chamada “carta pela democracia” na Universidade de São Paulo (USP), foi um evento indiscutivelmente antibolsonarista. O evento reuniu figuras notoriamente contrárias ao presidente e reforçando uma narrativa de que há um perigo contra a democracia.
Apesar de toda a promoção do evento pelos principais órgãos da grande imprensa, como Globo, Folha e Estadão, o ato foi um fracasso de público e de adesão popular. Tanto do lado de dentro da Faculdade de Direito, quanto do lado de fora, o que se viu foram as mesmas pessoas de sempre da esquerda petista à centro-esquerda tucana, que governaram o país nas últimas décadas.
Além de políticos, parte do poder econômico insatisfeito com o Governo Bolsonaro, como a FIESP, comandada pelo Josué Alencar, filho do ex-vice de Lula, José Alencar e banqueiros, também apoiaram o evento.
A jornalista e colunista da Folha de S. Paulo, Bárbara Gancia, militante de esquerda, confessou no Twitter sua decepção com o ato: “Volto pessimista do ato no Largo S. Francisco. Pouquíssima gente, média de idade, a minha, pouquíssimos jovens, os mesmos intelectuais de ideias mofadas de sempre e zero vibração”.