Um apoiador do candidato Lula da Silva (PT) confessou, em depoimento à polícia, que matou um amigo a facadas dentro da casa onde moravam na tarde de terça-feira (04/10) em Itanhaém (SP). O homicídio ocorreu após uma discussão sobre política. A vítima era eleitor de Jair Bolsonaro.

O assassino confesso é o eletricista Luiz Antônio Ferreira da Silva, de 42 anos. Ele alega “legítima defesa”. Segundo o petista, a briga teria começado após a vítima afirmar, enquanto almoçavam, que “todo o petista era ladrão“. No depoimento, o algoz afirmou ter respondido ao amigo: “você está comendo a comida que o petista comprou“. Ele afirma ainda ter sido atacado com a mesma faca que ele usou para matar. Luiz Antônio foi preso em flagrante.

O eleitor de Bolsonaro que foi morto pelo petista era o estilista José Roberto Gomes Mendes, de 51 anos. Ainda segundo o petista, a vítima teria levantado da mesa para atirar uma panela e um rádio na sua direção antes de ser morto.

Luiz Antônio disse também para a polícia que retirou uma faca das mãos do bolsonarista e a usou para golpeá-lo enquanto estavam em luta corporal. Apesar da alegação de legítima defesa, foram encontradas oito perfurações visíveis no rosto, costas e pescoço da vítima, que era mais velha que o assassino.

“Devido a uma crítica política da vítima, o [suspeito] se sentiu ofendido. Ambos passaram a discutir e evoluiu para a agressão. Um deles [a vítima] se muniu com uma faca e, na luta com o autor do crime, conseguiu pegar a arma da vítima, e a esfaqueou“, disse o delegado.

O lulista disse em depoimento ter se arrependido. “O indiciado alega que cometeu o crime de cabeça quente“, afirmou o delegado.