O PT do Rio de Janeiro rachou e iniciou uma crise na campanha de Lula. A aliança PT-PSB, que formou a chapa entre os outrora rivais Lula e Geraldo Alckmin, foi desfeita no Estado do Rio por iniciativa do diretório local do partido de Lula.
O racha foi causado pela decisão petista de abandonar Marcelo Freixo (PSB e ex-PSOL), candidato lulista ao Governo do Rio, considerado “pesado” e inviável.
O petista Fernando Haddad, candidato ao Governo de S. Paulo, demonstrou preocupação com o racha na disputa ao Governo do Rio e tentou contemporizar: “Vejo com preocupação, porque temos grande condição de ganhar a eleição no Rio de Janeiro. Temos um candidato que, se não é o líder, está próximo do líder, uma figura louvável”, disse Haddad. A aliança do PT com o PSB é fundamental para Haddad em SP.
A resolução foi divulgada nesta terça-feira (02/08) pelo PT fluminense tenta minar o apoio de Freixo ao governo estadual. A definição ainda depende de aprovação pela convenção do partido.
A alegação oficial para esse racha seria a insistência do deputado federal Alessandro Molon (PSB) em emplacar seu nome na corrida ao Senado pelo estado. Molon chegou a apelar até para a cantora Anitta, que declarou apoio a ele nas redes sociais. Mas grande parte do PT fluminense é controlado pelo poderoso André Ceciliano, que não apenas não apoia (de fato) Freixo, como tem preferência pelo atual governador, Cláudio Castro (PL), candidato à reeleição.