
O aumento de casos de casos graves e mortes por COVID-19 em pessoas já vacinadas com duas doses da CoronaVac tem levado o Ministério da Saúde a estudar um plano de ação para interromper o uso do vacina chinesa no Brasil. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirma que há muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante, foram infectadas e apresentam quadros graves, mesmo após as duas doses.
Há cerca de dez dias o prefeito de Brejo dos Santos, na Paraíba, faleceu mesmo já tendo tomado as duas doses da CoronaVac. A morte do prefeito Dr. Lauri chamou a atenção para outros casos em que infectados pelo novo coronavírus apresentam quadros graves ou morrem mesmo tendo sido supostamente imunizados pela vacina do Instituto Butantan.
O Brasil também aplica as vacinas da Oxford/AstraZeneca, produzido no pela FIOCRUZ, e da Pfizer – desenvolvida pela farmacêutica BioNTech.
Segundo o jornal Correio Braziliense, Queiroga pretende encerrar os contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. O Ministério passaria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer.
Outra possibilidade é a Butanvac, um imunizante brasileiro desenvolvido pelo Butantan que está sendo testado e pode ser aprovado no próximo semestre.
Durante a fase de testes da Coronavac, os estudos indicaram que a vacina teria eficácia global de 50,38%. Posteriormente, um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de apenas 28%.