O miliciano Sérgio Rodrigues da Costa, mais conhecido pelo apelido de “Sérgio Bomba”, morreu assassinado na noite deste domingo (21/01). A polícia atribui a Bomba o comando da milícia que atua no bairro de Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O miliciano tinha 44 anos. Ele estava com a namorada em um quiosque na Praia do Recreio dos Bandeirantes, também na zona oeste da capital fluminense, no momento de seu assassinato. Contudo, a mulher não se feriu.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio, investiga o caso. Os agentes buscam por testemunhas para identificar a autoria e motivação do crime.
GUERRA ENTRE MILICIANOS
Sérgio Bomba chegou a ser preso na operação Horus, deflagrada pela Polícia Civil em 2017. A operação tinha o objetivo de desmantelar a quadrilha de milicianos de Sepetiba. Mas acabou sendo solto.
O miliciano estava sob investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O GAECO apurava a atuação do Sérgio Bomba na guerra da milícia em Sepetiba.
Além disso, especula-se que a disputa em Sepetiba seria contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito. Este é o braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à polícia em dezembro de 2023.
Recentemente, a milícia de Sepetiba ficou dividida posteriormente ao assassinato de Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, nome forte na linha de sucessão para herdar o posto do miliciano Zinho, ocorrido na comunidade de Três Pontes, em Paciência.
Pit era um dos responsáveis por gerenciar o braço financeiro da organização criminosa, chamada de Bonde do Zinho. Em dezembro do ano passado, Pit e o filho morreram vítimas de homicídio.
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