Um velho samba já dizia que é “vício e rotina, filosofia de esquina, o cafezinho no balcão”. No bar, em casa, no trabalho, o café é apreciado de várias maneiras e por muita gente. Além disso, é um impulsionador de produtividade. E isso é muito bom, afinal estudos indicam que o consumo de café está associado a benefícios para a saúde, como uma menor incidência de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Mas há limites para o cafezinho.
De acordo com Rob van Dam, professor de ciências do exercício e nutrição na Escola de Saúde Pública da Universidade George Washington, em regra, o café faz mais bem do que mal. Contudo, fica a dúvida: é possível exagerar no consumo de café?
O café contém milhares de compostos químicos, muitos dos quais podem afetar a saúde, diz Marilyn Cornelis, professora associada de medicina preventiva na Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern. A maior parte dos riscos associados ao consumo de café está relacionada à cafeína.
SINTOMAS E RISCOS
Consumir cafeína em excesso pode resultar em batimentos cardíacos acelerados, nervosismo, ansiedade, náuseas ou problemas para dormir. Também pode causar dores de cabeça, refluxo ácido, Ademais, em casos extremos, causa até tremores ou vômitos. Mas, casos perigosos são raros, geralmente envolvendo ingestão concentrada de cafeína em forma de pós ou suplementos.
A cafeína pode causar um aumento temporário na pressão arterial e na frequência cardíaca. Mas, isso geralmente não é prejudicial a longo prazo. No entanto, pessoas com tendência a ritmos cardíacos anormais devem ser mais cautelosas em relação à cafeína.
Durante a gravidez, o consumo excessivo de cafeína está associado a um maior risco de aborto espontâneo. A maioria dos adultos pode ingerir com segurança até 400 miligramas de cafeína por dia. Isso equivale a cerca de quatro xícaras de café coado ou seis doses de café expresso, de acordo com a Food and Drug Administration (FDA).
QUANTIDADE
O tamanho das xícaras e a intensidade do cafezinho podem variar, mas a diretriz de 400 miligramas é razoável para a maioria dos adultos. Contudo, a tolerância à cafeína varia de pessoa para pessoa, dependendo da genética e do metabolismo. Portanto, é importante prestar atenção aos sinais do corpo, como náuseas, nervosismo ou ansiedade, e ajustar o consumo de acordo. Em última análise, é essencial ouvir o próprio corpo quando se trata de consumo de cafeína.
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