Três anos e meio após a morte do apresentador Augusto Liberato, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou seu testamento, elaborado em 2011. O testamento não reconhece entre os herdeiros, a senhora Rose Miriam Di Matteo, que tentou comprovar união estável com o apresentador.
A decisão foi anunciada nesta terça-feira (20/06) pela 3ª Turma do STJ, que acompanhou a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi. Em testamento, o apresentador deixou 75% de seu patrimônio para os três filhos e 25% para os sobrinhos.
O entendimento dos magistrados do STJ é de que Gugu pretendeu dispor de todo o seu patrimônio, não somente da parcela disponível, excluindo os herdeiros naturais. Dessa forma, o testamento não será alterado mesmo se Rose Miriam conseguir comprovar a união estável com Gugu.
A partilha da herança de Gugu Liberato dividiu a família. Do lado de Rose Miriam, que tentava provar a união estável com o apresentador, ficaram as filhas Sofia e Marina. Do outro lado, o primogênito João Augusto queria que a vontade do pai fosse seguida à risca.
Nelson Wilians, advogado de Marina e Sofia, disse que respeita a decisão da 3ª Turma do STJ. Mas irá recorrer.
Gugu Liberato acumulou um patrimônio que pode chegar a R$ 1 bilhão. O apresentador era dono de diversos imóveis, estúdio de TV, investimentos em bancos e terrenos.
Conforme o testamento, 75% do patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão seria direcionado aos três filhos (R$ 750 milhões) e 25% restantes para os cinco sobrinhos (R$ 250 milhões). A mãe, Maria do Céu, deveria receber uma pensão vitalícia mensal de R$ 163 mil.