O bilionário e ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi morreu aos 86 anos, nesta segunda-feira (12/06). Berlusconi estava internado no hospital San Raffaele, em Milão, desde a última semana. Ele tratava uma infecção pulmonar ligada a uma leucemia mielomonocítica crônica.
Berlusconi comandou a Itália por quatro mandatos, entre 1994 e 2011. Foi um dos políticos mais excêntricos da Europa. Em 2017 tentou retornar ao poder, porém, uma carreira com muitos desgastes, como escândalos sexuais, acusações de corrupção e até uma condenação por fraude fiscal, o impediram de voltar.
Casado atualmente com a deputada Marta Fascina, de 33 anos, Berlusconi deixa cinco filhos, de dois casamentos anteriores, 14 netos e uma bisneta.
O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, foi um dos primeiros do país a se pronunciar sobre a morte de Berlusconi. “Ele deixa um vazio enorme, porque foi grande. É o fim de uma época, o encerramento de uma era. Eu o amava muito. Adeus Sílvio”, disse Crosetto.
Berlusconi ingressou no cenário político em 1993, quando fundou seu próprio partido de centro-direita, o Forza Itália. Atualmente o partido faz parte da coalizão da primeira-ministra Giorgia Meloni.
Silvio foi eleito em setembro do ano passado para o Senado, voltando ao Parlamento depois de nove anos. Em 2013, ele perdera o mandato no Senado italiano e ficara inelegível por conta de uma condenação por fraude fiscal.
Além da política, Berlusconi era popular por comandar o Milan, um dos clubes mais populares e vitoriosos da Europa.