Um técnico de enfermagem teve seu pulmão perfurado após o uso excessivo de vape. O homem de apenas 22 anos fazia uso desses dispositivos desde seus 17 anos e vaporizava cerca de 20 cigarros por dia.
Em abril, Jonathan Belcher foi internado às pressas nos Estados Unidos com uma dor terrível atrás do ombro esquerdo, que só piorava a cada respiração curta. Ele foi diagnosticado com pneumotórax, que leva ao vazamento de ar dos pulmões para a cavidade ao redor do órgão.
Acredita-se que o vaping crônico possa levar à formação de bolhas nos pulmões, enquanto a forte inalação de um vape pode causar a ruptura de uma bolha existente. Para remediar o vazamento e aliviar a pressão no pulmão, os médicos inseriram um tubo torácico para drenar o ar do espaço entre os pulmões e a parede torácica. Mas, o buraco no pulmão de Belcher exigiu cirurgia para reparar e parte do órgão teve que ser removida porque havia “morrido” no processo devido à restrição de oxigênio.
Jonathan recebeu alta em 9 de maio e afirma que agora frequentemente luta para dormir pois o trauma do incidente foi pior do que a dor. Segundo ele, seus pulmões ficarão mais fracos pelo resto da vida.
Os efeitos fisiológicos exatos dos cigarros eletrônicos ainda estão sendo examinados, mas as alegações de que o vaping é uma alternativa mais segura do que fumar cigarros tradicionais porque remove o alcatrão e a fumaça cancerígenas da equação estão cada vez mais em dúvida.