A mulher que foi vítima de estupro do médico-monstro, Giovanni Quintella Bezerra ainda não desconhece a violência sofrida no último domingo (10/07) e captada pela gravação de um vídeo.
De acordo com a delegada Barbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de São João de Meriti (RJ), a última informação que recebeu era de que a paciente desconhecia o fato. “Ela deve estar muito isolada”, especulou.
A vítima passava por um parto cesárea na tarde de domingo, quando foi sedada e estuprada pelo médico, que colocou a genitália em sua boca. Nenhum integrante da família da vítima prestou depoimento na delegacia até agora.
Giovanni foi preso em flagrante na segunda-feira (11/07), após enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart filmarem o profissional estuprando a parturiente. A prisão foi convertida em preventiva na terça-feira (12/07).
“Ele acreditava plenamente na posição e no poder dele, na impunidade”, revelou a Delegada Barbara Lomba. Segundo ela, Giovanni tentava coibir os técnicos de enfermagem. “Em um dos relatos que tivemos, uma enfermeira disse que começou a se aproximar dele antes do início do procedimento e começou a observar. Ela relata que ele ficou incomodado e, inclusive, começou a olhar de forma intimidadora para ela, começou a tratá-la rispidamente, dando a entender que ela não deveria estar na sala”, completou a delegada.