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Lula faz defesa do aborto e da mudança na lei

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Lula da Silva em evento realizado nesta terça-feira. Imagem: Reprodução do YouTube.

O petista Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa aberta nesta terça-feira (05/04) da mudança de tratamento para o homicídio de nascituros. Para Lula, o assassinato destes indivíduos – eufemisticamente chamado de aborto – deve ser tratado como uma questão de saúde pública. Para Lula, matar o próprio filho no ventre é um direito que todas as mulheres deveriam ter. A declaração foi dada no evento “Brasil-Alemanha – União Europeia: desafios progressistas – parcerias estratégicas”.

A argumentação falaciosa e que é muito utilizada pelos socialistas tenta justificar que, ao tentar matar seus filhos no ventre, algumas mulheres correm risco de morrer por não cometerem o homicídio em condições adequadas. Por este raciocínio, para preservar a vida da homicida, deve-se parar de criminalizar o assassinato de pessoas que ainda estão no ventre materno.

O pré-candidato do PT ainda usou também a alegação de que mulheres ricas conseguem cometer o assassinato sem riscos, mas as mulheres pobres acabam morrendo:  “Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”, disse.

Para Lula, o direito de matar sem punição é uma “evolução”: “A sociedade evoluiu muito, os costumes evoluíram muito e precisamos ter coragem para fazer esse debate”, completou.

Também nesta terça-feira (05/04), em uma entrevista pela manhã, Lula disse que Deus é petista. Apesar da defesa aberta do aborto e da blasfêmia, o ex-presidente, ex-condenado pela Lava Jato, tem tentado avançar sobre o eleitorado cristão, que majoritariamente apoia Jair Bolsonaro.

A descriminalização do assassinato de nascituros foi aprovada recentemente na Argentina, que é governada pelo socialista Alberto Fernandez. Na Colômbia, a suprema corte, também autorizou o assassinato de bebês com até 24 semanas.

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